O CONSUMO ABUSIVO DE AÇÚCAR E SAL NA ALIMENTAÇÃO
Os açúcares extrínsecos não
láticos (AENL), conhecidos como açúcares de adição recebem esta denominação por
não serem próprios dos alimentos, mas sim, adicionados a eles durante o
processo de preparação/produção ou adicionados no momento do consumo. Eles são
obtidos do suco da beterraba, da cana-de-açúcar ou de outras plantas e frutas.
A sua utilização e distribuição atual em alimentos e bebidas ocorre de forma
tão ampla que passaram a fazer parte da dieta habitual da população em geral.
O açúcar de adição, ao contrário
dos açúcares naturalmente presentes nos alimentos, é considerado como fator de
risco para o aparecimento e desenvolvimento de várias DCNT, como diabetes,
obesidade, hipertensão, doenças cardiovasculares e cárie dentária.
Convivemos com a possibilidade da
ocorrência de dependência alimentar, salientando que alimentos com alto teor de
açúcar possam ser os principais envolvidos nesse processo.
Atualmente, a possibilidade de
dependência, abuso e vício de açúcar tem ocupado espaço na publicação
científica e leiga, por meio de nutricionistas, médicos e educadores físicos,
enfatizando a possibilidade do açúcar como causador de dependência. São colocações
que tratam da falta de controle no seu consumo por parte das pessoas, incitadas
a consumi-lo por produtos cada vez mais chamativos e com maior facilidade de
aquisição. Tratam do estímulo ao consumo como substância compensatória ao
cansaço e muitas vezes a problemas de ordem emocional, à prática rotineira da
substituição da água e suco natural pelo refrigerante, tanto em casa quanto
fora dela.
O conhecimento de uma possível
dependência de açúcares de adição pode vir a mudar a abordagem frente a esses
produtos, transformando a posição daqueles que sofrem as sequelas do excesso de
seu consumo e consequentemente a estratégia de tratamento adotada pelos
profissionais de saúde.
Pesquisas têm mostrado que o
consumo de sal em demasia provoca efeitos colaterais que se manifestam de
maneira silenciosa, as pessoas não percebem que estão consumindo sal em muita
quantidade e consequentemente, aparecem doenças cardiovasculares, acidente
vascular cerebral e hipertrofia ventricular esquerda entre outros.
Os produtos industrializados e padrões de consumo alimentar favorecem a ingestão de sal muito utilizado para a sua conservação. Isso significa que a população brasileira dever diminuir o consumo do sal diário em dois terços, a fim de estabelecer uma regulação dos limites recomendáveis pela Organização Mundial da Saúde (ONU). A maioria do sal está contida nos alimentos industrializados, a redução substancial no consumo desses produtos exigirá mudanças nas práticas de industrialização de alimentos.
2 - OBJETIVO
Levar ao conhecimento dos alunos
do ensino Fundamental I, II e Ensino Médio do Município de Colômbia/SP os
riscos do autoconsumo de açúcares e sal na alimentação.
3 - METODOLOGIA
Através de uma roda de conversa
com os alunos vamos mostrar o quadro elaborado por nós do setor de alimentação
escolar, com a quantidade de açúcar e de sal nos alimentos industrializados
mais populares entre eles, ressaltando sempre a importância da alimentação
saudável.