ENCONTRO NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR - 2023
SÃO CARLOS - SP
O CONSUMO ABUSIVO DE AÇÚCAR E SAL NA ALIMENTAÇÃO
COLÔMBIA - SP
2023
1
- INTRODUÇÃO
Os açúcares extrínsecos não
láticos (AENL), conhecidos como açúcares de adição recebem esta denominação por
não serem próprios dos alimentos, mas sim, adicionados a eles durante o
processo de preparação/produção ou adicionados no momento do consumo. Eles são
obtidos do suco da beterraba, da cana-de-açúcar ou de outras plantas e frutas.
A sua utilização e distribuição atual em alimentos e bebidas ocorre de forma
tão ampla que passaram a fazer parte da dieta habitual da população em geral.
O açúcar de adição, ao contrário
dos açúcares naturalmente presentes nos alimentos, é considerado como fator de
risco para o aparecimento e desenvolvimento de várias DCNT, como diabetes,
obesidade, hipertensão, doenças cardiovasculares e cárie dentária.
Convivemos com a possibilidade da
ocorrência de dependência alimentar, salientando que alimentos com alto teor de
açúcar possam ser os principais envolvidos nesse processo.
Atualmente, a possibilidade de
dependência, abuso e vício de açúcar tem ocupado espaço na publicação
científica e leiga, por meio de nutricionistas, médicos e educadores físicos,
enfatizando a possibilidade do açúcar como causador de dependência. São colocações
que tratam da falta de controle no seu consumo por parte das pessoas, incitadas
a consumi-lo por produtos cada vez mais chamativos e com maior facilidade de
aquisição. Tratam do estímulo ao consumo como substância compensatória ao
cansaço e muitas vezes a problemas de ordem emocional, à prática rotineira da
substituição da água e suco natural pelo refrigerante, tanto em casa quanto
fora dela.
O conhecimento de uma possível
dependência de açúcares de adição pode vir a mudar a abordagem frente a esses
produtos, transformando a posição daqueles que sofrem as sequelas do excesso de
seu consumo e consequentemente a estratégia de tratamento adotada pelos
profissionais de saúde.
Pesquisas têm mostrado que o
consumo de sal em demasia provoca efeitos colaterais que se manifestam de
maneira silenciosa, as pessoas não percebem que estão consumindo sal em muita
quantidade e consequentemente, aparecem doenças cardiovasculares, acidente
vascular cerebral e hipertrofia ventricular esquerda entre outros.
Os produtos industrializados e
padrões de consumo alimentar favorecem a ingestão de sal muito utilizado para a
sua conservação. Isso significa que a população brasileira dever diminuir o
consumo do sal diário em dois terços, a fim de estabelecer uma regulação dos
limites recomendáveis pela Organização Mundial da Saúde (ONU). A maioria do sal
está contida nos alimentos industrializados, a redução substancial no consumo
desses produtos exigirá mudanças nas práticas de industrialização de alimentos.
2 - OBJETIVO
Levar ao conhecimento dos alunos
do ensino Fundamental I, II e Ensino Médio do Município de Colômbia/SP os
riscos do autoconsumo de açúcares e sal na alimentação.
3 - METODOLOGIA
Através de uma roda de conversa
com os alunos vamos mostrar o quadro elaborado por nós do setor de alimentação
escolar, com a quantidade de açúcar e de sal nos alimentos industrializados
mais populares entre eles, ressaltando sempre a importância da alimentação
saudável.
3.1 QUADRO
4 – RESPONSÁVEIS
________________________________________
Denise
Pereira da Silva
Nutricionista
Responsável Técnica pelo PNAE.
CRN:
52432
_______________________________________
Maria
Luiza Calisto de Vasconcelos
Nutricionista
- Quadro Técnico
CRN3:
58120
_______________________________________
Laisa
Mayumi Gonçalves Tanaka
Técnica
de Nutrição e Dietética - Quadro Técnico
CRN3T
121880
Segurança Alimentar e Nutricional
Em 2023, a cidade de Guaíra, São Paulo, realizou sua 1ª Conferência Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional, em 26 de julho, com o tema “Erradicar a fome e garantir Direitos com Comida de Verdade, Democracia e Equidade”. Essa conferência foi um evento municipal, promovido pela prefeitura local, para discutir e planejar ações relacionadas à segurança alimentar e nutricional na cidade, seguindo a convocação nacional do Consea para a realização das conferências municipais em 2023.
SEMÁFORO
DOS
ALIMENTOS
(HÁBITOS
ALIMENTARES SAUDAVÉIS)
COLÔMBIA - SP
2023
1 - INTRODUÇÃO
Hábitos alimentares são os comportamentos
que uma pessoa adota em relação à sua alimentação, ou seja, são as
escolhas que ela faz em relação aos alimentos que come diariamente.
Hábitos alimentares saudáveis constituem um dos principais pilares para um estilo
de vida saudável estando associados a diversos benefícios: prevenção e controle
de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT – obesidade, diabetes,
hipertensão, doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer); funcionamento
adequado do sistema imunológico; mais disposição para atividades do cotidiano e
prática de atividades físicas; desenvolvimento da memória e da capacidade de
aprendizado; melhora da qualidade do sono; autocuidado e sensação de bem estar,
entre outros.
Uma alimentação adequada, saudável e
sustentável é caracterizada pelo consumo diário e prioritário de
alimentos in natura e minimamente processados, predominantemente de origem
vegetal (frutas, verduras, legumes, cereais integrais, leguminosas e
oleaginosas), sem excessos de óleos, gorduras, sal e açúcar.
O semáforo é uma ferramenta de
sinalização no trânsito usado para orientar o fluxo de veículos e pedestres em
uma via pública. É composto de três cores de luzes, no qual cada cor representa
uma ação. Desse modo, a cor verde simboliza que se pode “seguir em frente”, a
cor amarela significa “atenção” e a vermelha significa que se deve “parar”
imediatamente. Nesse sentido, o jogo educativo denominado “Semáforo alimentar”,
tem a mesma essência de um semáforo de trânsito, em que a cor verde representa
os alimentos que podem ser consumidos diariamente; a cor amarela são alimentos
que devem ser consumidos mais de uma vez por semana, ou diariamente, mas com
moderação; e a cor vermelha representa os alimentos que não devem ser
consumidos.
2 - OBJETIVO
O projeto tem por objetivo elementar cooperar com a promoção de hábitos
alimentares saudáveis na infância, promovendo a prevenção e redução do
surgimento de doenças crônicas não transmissíveis na fase adulta, assim como da
obesidade infantil, além de desenvolver a cognição, pois
permite identificar, classificar, agrupar, ordenar, simbolizar e combinar
informações, aprimorando a atenção e a concentração.
Portanto, este trabalho objetiva relatar a experiência a partir do
semáforo dos alimentos com as crianças, com o intuito de avaliar o aprendizado
durante a palestra sobre alimentação saudável.
3 - METODOLOGIA
Serão realizadas com os alunos do Ensino Fundamental I e II,
palestras, diálogos e vídeos com o tema abordado sobre a importância do habito
alimentar saudável e escolha certas dos alimentos.
Logo após será utilizado o método do semáforo (quadro)
explicando a eles correlação entre suas cores, a frequência do consumo e o quão
saudável são determinados alimentos, onde eles irão ter que colocar cada
alimento correspondente em suas cores sendo a cor verde (alimentos que tem
liberdade de acesso), cor amarela (alimentos que tem que ser consumidos com
moderação) e cor vermelha (alimentos que tem que ser evitados).
Através dessa atividade iremos avaliá-los o quanto
aprenderam sobre o assunto.
3.1 QUADRO
4 – RESPONSÁVEIS
________________________________________
Denise
Pereira da Silva
Nutricionista
Responsável Técnica pelo PNAE.
CRN:
52432
_______________________________________
Maria
Luiza Calisto de Vasconcelos
Nutricionista
- Quadro Técnico
CRN3:
58120
Laisa
Mayumi Gonçalves Tanaka
Técnica
de Nutrição e Dietética - Quadro Técnico
CRN3T
121880